22 de jan. de 2010

Posse de Evo Morales em Tiwanaku



Tiwuanaku/foto de Lívia Alcântara

A posse de Evo Morales, ontem em Tiwanaco, foi uma festa carregada do simbolismo andino. Para o jornal, de direita, La Prensa a bençao ancestral realizada se contrapoe à contituiçao laica. O que se viu foi os mais diferentes grupos culturais e políticos presentes e festejantes. Hoje, o presidente toma posse em La Paz, com a presença de importantes líderes de outras naçoes, como os presidentes do Chile, Equador, Paraguai e Venezuela e o prícipe da Espanha Felipe Bordón. Na praça principal da cidade, praça Murillo, o povo comemora desde às 8:30 horas da manha.

Fotos de Elder Barbosa e Lívia Alcântara - Posse de Evo Morales em Tiwanaco - 21 de janeiro de 2010

Tiwuanaku/fotos de Lívia Alcântara


Elder Barbosa e Lívia Alcântara


Postagens recentes: viagem Bolívia - Peru:



20 de jan. de 2010

Evo, sí

"Evo sí"

"Evo de nuevo"

"Evo y el pueblo. Juntos somos millones"


Extasiados pelas mais belas e altas montanhas que nossos olhos já conheceram, começamos a subir a Cordilheira dos Andes com destino a La Paz. Casas simples, construídas de pedras e sapé indicam que, por mais improvável que pareça, as montanhas sao habitadas. O ônibus vai subindo, subindo e aparecem alguns pastores guiando suas lhamas para os campos mais verdes, em meio às mais variadas frases de apoio ao presidente Evo Morales. As mensagens, que explicitam o apoio ao atual governo, sao escritas nas montanhas, nas pedras e nas próprias casas dos moradores da regiao.
Mensagens de apoio a Evo/Foto de Elder Barbosa


13 de jan. de 2010

Cochabamba: o oriente se aproxima

Ao chegarmos em Cochabamba, temos a impressao de que realmente estamos em outro país: com seus costumes, indumentárias e cheiros próprios. A cidade, que se situa a 2558 metros acima do mar, é uma das mais importantes cidades do país e capital do departamento de mesmo nome.

10 de jan. de 2010

A dualidade de Santa Cruz de la Sierra

Santa Cruz de la Sierra é a cidade mais populosa da Bolívia, com cerca de 1,5 milhoes de habitantes. A proximidade com a fronteira brasileira permite que o clima seja muito similar ao do nosso país.

Ao chegar à cidade, vindo de Puerto Quijarro, percebe-se que nao há muita diferença para as avenidas que levam às grandes cidades do Brasil, exceto pelas placas em espanhol. Muitas oficinas fazem "cambio de aceite" (óleo de carro), e os restaurantes oferecem "pollo" (frango) das mais variadas formas, pollo ao horno e ao espieto sao as mais populares. O que é bastante curioso é a grande quantidade de carros chiques e importados nas ruas.


Santa Cruz de la Sierra/foto de Eder Barbosa

8 de jan. de 2010

Informalidade a la boliviana

Chegar a Bolívia nao é muito díficil. Uma viagem de 22 horas em um confortável ônibus com direito a água e ar condicionado. O choque cultural começou com o grito do motorista, quando adentramos a fronteira boliviana em Puerto Quijarro: "É preciso carimbar os documentos".

À nossa frente, avistamos uma tempestade de areia e um amontoado de pessoas dispostas a entrar ou sair da Bolívia. Utilizavam de um espanhol rápido e informal, que nao estavámos acostumados a ver nas salas de aula. Depois de conseguir um papelito azul no grito, bastou preenchê-lo à mao, em letra de forma e carimbá-lo. Simples assim, sem que o policial conferisse nossa identidade e a carteira de vacinaçao internacional.

6 de jan. de 2010

Pachamama

Pachamama (resenha em word) é um filme sobre o deslocamento, o ato do deslocamento possibilita se pensar, se ver como pessoa, como artista, como país. Nesse sentido, também é um filme sobre o Brasil através das realidades do Peru e da Bolívia.” Esta frase, de Erick Rocha (entrevista com o cineasta em word), filho do grande cineasta Glauber Rocha e diretor (câmera e montagem) do filme ‘Pachamama’, define bem o espírito da próxima aventura do Bangalô de Flores.

Nós, Elder Gomes e Lívia Alcântara e , começamos hoje uma viagem real de três semanas pelas terras bolivianas e peruananas. E o que esta viagem tem a ver com o Bangalô de Flores? Assim como Che Guevara compartilhava com seu amigo Alberto Granada, na viagem que fez da Argentina até a Venezuela, a inquietude e o espírito sonhador, vamos expressar, em palavras, para vocês, nossos sentimentos, anseios e vivências na Bolívia e no Peru.

Vamos trazer para os leitores a situação histórica (leia a entrevista com o vice presitente boliviano Álvaro García Linera) singular encontrada na Bolívia, em que depois de séculos de dominação, os indígenas estão buscando sua autonomia na figura do atual presidente Evo Moraléz, juntamente com os movimentos populares que ganham gradativamente mais força em nosso subcontinente. Já no Peru, o encontro é com nossos ancestrais incas, que viram sua civilização milenar desmoronar com a chegada dos espanhóis a 500 anos atrás, marcando o inicio de nossa histórico de exploração.

Temos um roteiro inicial e curiosidades a saciar, mas só o caminhar vai nos dizer realmente para onde vamos e o que vamos encontrar. Na mala, levamos pouco dinheiro, recomendações quanto aos males da altitude, alguns biscoitos e muitos sonhos. Sairemos hoje de São José dos Campos, SP, vamos de ônibus até a fronteira Puerto Quirraro – Puerto Suares (Brasil – Bolívia). O destino final é Machu Pichu. A algumas horas de pegar o ônibus, o frio na  barriga é a única sensação que sentimos.

Roteiro planejado:
São José dos Campos – Puerto Suares
Puerto Suares - Santa Cruz de la Sierra  
Santa Cruz de la Sierra
Santa Cruz de la Sierra - Cochabamba
Cochabamba - La Paz
La Paz
La Paz - Copacabana
Copacabana (isla del sol/luna)
Copacabana – Puno – Cuzco
Cuzco
Cuzco – Machu Pichu

Retorno (?): possibilidade de retornar por Potosí ou ir até Ayacucho e Lima

Dica do Bangalô: Torrent para o filme "Pachamama", de Erick Rocha aqui! Áudio em potuguês BR.



Elder Barbosa e Lívia Alcântara
 
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